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Listas

TOP 10: Os melhores discos de 2017!

Obituário

Eddie Clarke Em memória ao guitarrista Eddie Clarke (Motörhead e Fastway).

+ (05/10/1950 - 12/01/2018) +
Malcolm Young Em memória ao guitarrista Malcolm Young (AC/DC).

+ (06/01/1953 - 18/11/2017) +

Resenhas

Black Sabbath

Álbum: Paranoid Não foi o primeiro disco de metal, mas foi o responsável por fazer o gênero estourar e virar o que é hoje. Só por aí, já dá para ter uma dimensão do feito.
O quarteto se mostrou no auge da criatividade, criando uma atmosfera densa e arrastada, copiada por outros incansavelmente.
Ano: 2017
Nota: 8,44

Deep Purple

Álbum: Infinite Uma banda tem que fazer por merecer, para ter meio século de atividade, e o Deep Purple fez. Muito. Mas Infinite está abaixo do esperado.
Mal mixado e com as guitarras desaparecidas. Don Airey assume o protagonismo e os teclados são o grande destaque.
Ano: 2017
Nota: 6,11

Exquirla

Álbum: Para quienes aún viven O pós-rock espanhol consegue fugir das previsibilidades do gênero, ao experimentar uma mistura bastante inusitada com o flamenco.
Toda ousadia tem seu preço, e o conjunto pecou por certos exageros. Uma imaturidade que pode ser apenas consequência do pioneirismo.
Ano: 2017
Nota: 5,62

Kadavar

Álbum: Rough Times Os alemães bateram na trave em trabalhos anteriores, e apesar do potencial inquestionável, sempre entregaram álbuns com falhas graves.
Dessa vez os caras acertaram a mão e mostraram que estão no auge da carreira!
Ano: 2017
Nota: 6,80

Kreator

Álbum: Gods of Violence Com um thrash metal mais melódico o Kreator pode afastar os seguidores mais adeptos ao peso, e em contrapartida renovar seu público.
Uma aposta que já era ensaiada, que poderia ser muito interessante, mas traz poucas novidades.
Ano: 2017
Nota: 6,36

Lunatic Soul

Álbum: Fractured Com a atmosfera baseada em um trágico ano de 2016, o Lunatic Soul é muito mais do que um mero projeto paralelo de Mariusz, é uma chance de ele explorar sonoridades. E ele faz isso com maestria.
Sem guitarras e com bastante eletrônica, se prepare para uma bela viagem!
Ano: 2017
Nota: 7,35

Monolord

Álbum: Rust O trio sueco até que mostra um começo promissor, mas o álbum se arrasta como uma repetição de si mesmo ao longo das faixas. Um doom metal na essência, que falha na criatividade.
Tirando a bela capa, pouca coisa para se aproveitar.
Ano: 2017
Nota: 5,21

Pain of Salvation

Álbum: In the Passing Light of Day Nada como uma bactéria comedora de carne para dar um pouco de inspiração. Um trabalho excelente, forte e bastante denso. Uma reflexão sobre a fragilidade da vida e o acaso.
O retorno do PoS, após a doença de Daniel, não poderia ser mais triunfal!
Ano: 2017
Nota: 7,88

Queen

Álbum: Queen Foi um começo difícil para uma banda que se tornaria um dos monstros sagrados do rock. Poucos recursos, dificuldade de conseguir uma gravadora, e um fracasso comercial (apesar do ótimo conteúdo).
Teriam tudo para desanimar, mas seguiram em frente e deu no que deu!
Ano: 1973
Nota: 6,90

Samsara Blues Experiment

Álbum: One with the Universe O quarteto virou um trio, mas mesmo com o staff reduzido o Samsara garante a barulheira psicodélica e misturas de sonoridades!
Um bom álbum, com um grupo muito mais maduro e uma grande evolução vocal de Christian Peters.
Ano: 2017
Nota: 6,22

Sepultura

Álbum: Machine Messiah A banda favorita dos haters, o Sepultura pode até não repetir o brilhantismo do passado, mas ainda soa de maneira bem interessante.
Com uma temática Deus ex machina, Machine Messiah mescla boa simplicidade e um pouco de preguiça.
Ano: 2017
Nota: 6,39

Soen

Álbum: Lykaia O timaço sueco ainda tem dificuldade de criar sua própria identidade. Mesmo entregando um bom álbum, a sombra do Tool continua os assombrando.
Ponto negativo para a capa, outrora sensacionais, nesse álbum ficou bem meia-boca.
Ano: 2017
Nota: 6,35

Steven Wilson

Álbum: To the Bone Pode até ter ficado bom (e ficou!), mas isso não anula o fato de que ver o Steven fazendo pop é um baita desperdício.
Com uma proposta mais acessível, o álbum é um convite à um novo público. E quanto a nós: Melhor aceitar que dói menos.
Ano: 2017
Nota: 6,69

Syncage

Álbum: Unlike Here Com um pé na virtuosidade e outro na objetividade, o quarteto italiano faz a sua estreia demonstrando uma maturidade acima da média.
Recheado por diferentes camadas e transições, Unlike Here mostra que garimpar música por aí ainda vale muito a pena.
Ano: 2017
Nota: 6,89

The Mute Gods

Álbum: Tardigrades Will Inherit the Earth O trio que venceu o Prog Awards em 2016 manteve o espírito vanguardista em seu novo álbum. Um tema batido, mas abordado de maneira distinta.
Bem diversificado, com refrãos grudentos, e uma leve ousadia ao trazer elementos de fora do rock progressivo.
Ano: 2017
Nota: 6,27